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De volta para minha terra I

Olá pessoas!
Como vai a vida? A minha vida tá meio bagunçada.
Eu vim passar o fim de semana ("vim" porque ainda estou) em Sampa! Uhuuu!
Fiquei um mês e meio fora da minha terrinha tão querida <3
Quando eu saí daqui da cidade que não dorme e fui para o interior eu chorei litros pela saudade que sabia que iria sentir. Não foi engano! MAS, o vislumbre das coisas novas e o costume da nova rotina me fizeram esquecer como é estar aqui. Esqueci a saudade, ou aprendi a conviver com ela.
Ainda assim, quando subi no ônibus para voltar para São Paulo senti uma enorme paz. Meu subconsciente sabia que eu estava indo para casa! Quando eu entrei na Marginal Tietê e vi as filas inacabáveis de carros e incontáveis luzes vermelhas acesas, eu senti uma sensação de pertencimento tão grande que é inexplicável.
Ao pisar em casa, eu senti a segurança que talvez nenhum outro lugar me dê: meu lugar no mundo é aqui. E eu não digo isso pela cidade, eu digo isso porque é a realidade da vida mesmo. A casa dos meus pais é o lugar que eu sei que sempre será de alguma forma meu e vai ser sempre meu porto seguro. 
Tocar as paredes, o corrimão, sentar nas cadeiras, tocar os interruptores e maçanetas, ligar o fogão, abrir a geladeira, olhar a louça, reconhecer a organização, tomar banho... respirar! É tudo tão diferente no seu próprio lar. Eu jamais saberia analisar tão bem a minha casa se não saísse dela por um tempo. Não digo que me tornei visita, mas estou muito mais distante. Observo cada centímetro com amor.
Pegar ônibus, metrô, trem! É incrível <3
Rever o ritmo da cidade que eu tanto conheço. Andar em shoppings, rever amigos, almoçar com a família, comer iguarias familiares, sair com a família! É tão bom não se sentir só! É tão bom ser mimada e ser amada!
Sair do shopping, pegar o ônibus e se despedir daquele lugar mentalmente. Fechar os olhos e perceber que ainda reconheço cada curva e consigo saber em que parte do trajeto estou sem nem precisar olhar. 
Não existe palavra que descreva como eu passei a observar minha cidade. Não tem palavra que demonstre o que eu sinto por ela.
Em contrapartida, eu sinto que minha mudança é parte muito importante do meu crescimento pessoal. Me adaptar a perder (ou melhor, me afastar) da minha essência, aprendendo a me descobrir mais forte e renovada todos os dias. Aprender um novo ritmo de vida, nova rotina, novas obrigações, novas paisagens. Um novo lugar para chamar de meu.
São Paulo é como uma pessoa. Cheia de defeitos que irritam muito, mas também encanta, entretêm e apaixona. Sampa surpreende a cada dia, Sampa não pára nunca, Sampa brilha à noite, Sampa é a terra das minhas mais profundas reflexões. Com toda sua imensidão, Sampa também é solitária, fria e vazia. Mesmo no meio de uma multidão, Sampa pode se mostrar assim. Cada pessoa no seu afazer e com seus problemas, num ritmo meio insano e doente, ninguém repara em ninguém. Porém, a diversidade de estilos, gostos e costumes faz dessa cidade a mais completa de todas.
Enfim, eu amo estar aqui! Mas, é muito estranho entrar na sua casa e ver que as coisas continuaram seu ciclo enquanto você não estava lá para ver. Me senti um pouco turista. Triste! Costumava ser tudo tão meu, agora é difícil se afastar tranquilamente.
Mas eu adoro  minha nova vida lá. Estou tendo a chance de construir algo e isso também me encanta. Mesmo ainda perdida, sem saber sequer onde comprar pão, é nessa cidade que dorme que eu vou viver os melhores anos da minha vida. 
Bom, essa foi uma ponta do iceberg de emoções que tive nesse feriado, obrigada por compartilharem esse momento comigo.
Amanhã: bye bye Sampa City :/

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